quinta-feira, 2 de junho de 2011

A sabedoria nossa de cada dia.

Estou lendo um livro muito interessante “A Sabedoria nossa de cada dia".
Logo na introdução algo me chamou a atenção, vivemos num mundo onde as pequenas coisas se tornam despercebidas, a fama, o dinheiro, se tornou prioridade para a humanidade.Caimos no  erro de pré julgar as pessoas pelo que elas fazem de comum, não damos valor a simplicidade, as coisas que são consideradas minimas não são importantes.
O autor cita  uma psicóloga que apesar de ser uma pessoa culta era embriagada pela arrogância. Ela se propôs fazer um trabalho de pesquisa sobre coisas que  as pessoas fazem mas que para ela era algo improdutivo e sem valor. Antes de iniciar a pesquisa, achava que certas pessoas eram como marionetes, não tinham capacidade para pensar, na verdade ela subestimava o comportamento do seres humanos, fazendo um pré-julgamento.Considerava ela, que as pessoas gastavam tempo demais com coisas irrelevantes. "Só vivem por viver, não tem conteúdo era o que na verdade pensava!" Durante a pesquisa tomou nota de tudo que achava importante,  encontrou sim, pessoas que na verdade não se interiorizavam, mas também se surpreendeu com a capacidade de muitas outras que pareciam não ter nenhuma importância a sua passagem aqui na terra.
Um dos entrevistado por ela, era um idoso que ficava na varanda, parecia  angustiado e depressivo! ao ser interrogado respondeu: “Minha vida é cheia de aventuras, sou um garimpeiro a procura de pedras preciosas nos rios que irrigaram minha existência, cada pedra tem muita faces, assim como cada momento de minha historia tem muitas arestas.” E continuou: “ Já errei muito, por ser impulsivo e enxergar minhas dificuldades só por um lado, hoje eu as reconstruo e procuro vê-las por outros ângulos, desse modo conquisto doses de serenidade para ensinar os mais jovens a não dar respostas precipitadas e nem fazer juízos preconcebidos.”

Uma senhora que saia de um templo, simples e humildemente vestida, também havia sido abordada pela psicóloga, e sabiamente derrubou o ceticismo da entrevistadora quando respondeu: “O tempo é o grande palco da existência.Por isso é meu amigo mais presente, pois nele enceno a minha historia, mas o tempo também é o mais sutil inimigo, pois durante cada ato ele sulca meu rosto, anunciando que o espetáculo um dia vai terminar, preparo meu intelecto para aceitar um ultimo ato, mas quando mergulho dentro de mim, algo em mim proclama: “O espetáculo não pode terminar!” continuou: “Procuro Deus não por fuga medo ou insegurança, mas porque tenho um grande sonho! continuar o espetáculo da existência num palco inextinguível! quem poderá conter esse sonho? Que ateu será capaz de destruí-lo ?....

A entrevistadora ficou pasma com o que ouviu, as respostas traziam um mundo de possibilidades em que ela nunca havia pensado. Concluiu, muitos anônimos são mais espetaculares do que aqueles que tem fama.

Não querendo fugir do objetivo do livro, quero deixar aqui uma reflexão sobre algo mais que aprendi, e quero postar  para nossa meditação. É que nós muitas das vezes desprezamos o que achamos que não tem a mínima importância! Não vai fazer a diferença! é muito pequeno!ai é que nos enganamos! para aquele idoso, seus momentos na varanda o fazia meditar e relembrar fatos que marcaram sua vida, e dali ele tinha aprendido a garimpar experiências para os mais jovens.

A simples senhora que saia do templo, não estava fugindo ou correndo de seus problemas como pensava a psicóloga! Ela na verdade buscava o infinito, o mais além da sua própria existência e se preparava para a vida eterna, deixou transparecer que nossa esperança não é somente aqui nessa terra, mas em algo maior! algo superior!tudo será  espetáculo sem fim! Paulo diz:”Se esperarmos CRISTO só nessa vida, somos os mais miseráveis dos homens” 1Corintios 15.19. “
"Porque sabemos que se nossa casa terrestre se desfizer temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos de homem nos céus.”1 Corintiios 5.1.

Concluimos que os comportamentos do ser humano por mais insignificante que ele seja, ele busca encontrar seu objetivo, e que se soubermos garimpar com carinho, como disse aquele idoso, vamos encontrar perolas preciosas. Pense nisso! não despreze as pequenas coisas, pois é delas que a de vir as grandes!
Texto baseado no livro: "A sabedoria nossa de cada dia".
Autor:Augusto  Cury.

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